4 julho, 2022
São múltiplas as vantagens do magnésio para a diabetes. Contudo, as pessoas que sofrem desta doença apresentam, com elevada frequência, níveis bastante reduzidos deste mineral no sangue. Este facto contribui para o surgimento de alguns sintomas e complicações que devem ser evitados. Fique a saber como se pode contornar este problema.
Efetivamente, existe um conjunto amplo de investigações científicas que detetaram um nível bastante reduzido de magnésio no sangue em indivíduos com diabetes tipo 2. Este padrão pode ser justificado por alguns motivos.
Desde logo, importa atentar na importância da excreção aumentada deste mineral através dos rins. Isto acontece como consequência direta dos níveis elevados de glicose no sangue, um dado particularmente frequente entre estas pessoas. Trata-se, claro está, de um fator determinante para o défice de magnésio no organismo.
A este motivo junta-se, no entanto, um outro igualmente relevante. Atendendo às suas condicionantes, as pessoas diabéticas tendem a evitar uma série de alimentos, nomeadamente os que são ricos em hidratos de carbono. É o caso dos grãos e das leguminosas, por exemplo, que apresentam um elevado teor de magnésio.
Para entender o papel essencial do magnésio para a diabetes, é importante conhecer um pouco sobre esta doença. Primeiramente, devemos relembrar que, com a diabetes tipo 2, o sistema de autorregulação dos níveis de glicose no sangue é perturbado.
Normalmente, a produção da hormona insulina, por parte do pâncreas, tem a função de assegurar todo o processo de distribuição, processamento e armazenamento da glicose no corpo. No caso das pessoas diabéticas, o que acontece é que a glicose no sangue não é corretamente absorvida pelas células. Isto porque apresentam uma produção insuficiente de insulina no pâncreas.
As células tornam-se, assim, “resistentes à insulina”, o que significa que a glicose deixa de poder ser “transportada” do sangue para as células, conforme necessário. Como consequência direta, os níveis de glicose no sangue revelam-se permanentemente elevados, o que, com o decorrer do tempo, pode causar danos nos vasos sanguíneos, nos órgãos e nos nervos.
Ora, a importância do magnésio para a diabetes manifesta-se, precisamente, neste âmbito. Este mineral oferece uma ajuda decisiva no processo de absorção da glicose do sangue para as células. Deste modo, aumentando a sensibilidade das células à insulina, o aporte adequado deste nutriente mineral pode desempenhar uma função vital para o bem-estar de quem sofre de diabetes tipo 2.
Como vimos, a carência de magnésio no organismo dos diabéticos pode promover a resistência à insulina. Como tal, a American Diabetes Association recomenda que estes indivíduos em risco verifiquem regularmente os níveis deste mineral no sangue. Além disso, há alguns sintomas de défice de magnésio a que se deve estar especialmente atento, como as cãibras nas pernas ou as contrações das pálpebras, por exemplo.
Caso se verifique a existência de uma carência, é fulcral que os pacientes se aconselhem junto do seu médico sobre a toma de um suplemento. A quantidade de magnésio recomendada pela Sociedade Alemã de Nutrição (Deutsche Gesellschaft für Ernährung, GDE) é de 300 mg por dia para mulheres com 25 anos ou mais. No caso dos homens, este valor sobe para os 350 mg diários.
Para conseguir responder a estas necessidades, existem várias opções de suplementação, disponíveis em diferentes dosagens e apresentações. Este mineral é muito bem tolerado e pode ser combinado com todos os medicamentos para a diabetes e com a toma de insulina.
Magnésio para a diabetes: o que deve reter:
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Suplementos Alimentares
Microgrânulos orodispersíveis
Suplementos Alimentares
Comprimidos efervescentes
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Cápsulas